quinta-feira, 4 de julho de 2013

calafrios

Transpiro de pavor, o medo me percorre a espinha... Alastrando-se dentro de mim o calafrio que me habita. Faz frio aqui dentro... Pedra de gelo... Holocausto e fobia. Rezo um terço, rogo ave-maria Com as mãos tremulas segurando as contas frias, Dedilhando em cada prece, suando frio, Clamando pela luz divina. Calafrios... Que me percorrem a espinha, Pelas preces não ouvidas, Querem calar meus lábios, Secar minha boca fria. O terror me imobiliza, Imóvel eu fico buscando uma saída Olhos paralisados no tempo Lágrima congelada e aflita. Choro sangue por dentro Que me escorre pelas vísceras A dor que emana em mim é cruel e ímpia. Calafrios... O Pai da Luz te excomunga Para que a fé sobreviva... Neste peito congelado Que ainda resta vida.

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